As ofertas para colocar informação empresarial sensível na “nuvem", sem se saber exactamente onde e em que circunstâncias, é a mesma coisa que depositar dinheiro num banco sem se saber nome ou localização do mesmo.
A espionagem industrial não poderia ser mais facilitada já que os segredos estão agora “online” ao sabor de quem consiga “aceder" ou saiba fazer as buscas necessárias para os encontrar.
A facturação, os resultados, os clientes, as dívidas, os pareceres , os documentos de defesa de um julgamento, as atas, peças processuais, investigações judiciais, furos jornalísticos, blue prints de máquinas e devices industriais, planos estratégicos, documentos diplomáticos, informação médica, podem estar à disposição dos inimigos ou outros “interessados”.
E não espere ser informado se houver uma brecha e os seus dados forem acedidos sem sua autorização.
Mas com tantas nuvens vamos ter um dia a tempestade perfeita...
Não estamos a especular se vai ou não haver; mas quando vai ser…... Não se trata de ser “velho do restelo”. mas apenas que nos saibamos preparar e defender. Informação importante provavelmente não é para partilhar ou colocar numa nuvem cujo custo é semelhante ao preço mensal de um Big Mac.
Leia as letras pequeninas dos contratos e perceba os riscos envolvidos. Conheça as responsabilidades, saiba como sair e tenha um plano B.
Quando a tempestade vier há que estar preparado e reduzir o impacto ao mínimo possível…
Se houver um ataque ou um apagão maior de Internet, Fortalezas digitais, são necessárias para que os workflows das instituições continuem a trabalhar pelo menos localmente. Mas isso é outra história….